Recentemente uma polêmica mundial foi gerada pelo site WikiLeaks. Desde a divulgação de 250 mil documentos sigilosos de diplomacia americana na semana passada, incluindo informações ácidas sobre diferentes relações com vários países incluindo o Brasil, não se fala em outra coisa. O site vem sofrendo ataques hackers e pressão de inúmeros governos para seu fechamento. Inicialmente hospedado por uma empresa do grupo Amazon, o Wikileaks já foi obrigado a mudar de servidor e recentemente perdeu seu domínio .org e se mudou para um domínio Suíço, hospedado em servidores franceses.
A palavra “wiki”, que significa “muito-rápido” em havaiano, ganhou notoriedade com a criação da Wikipedia, e classifica tipos de documento em hipertexto com ação colaborativa e open-source, um grande marco para a transmissão de informação aberta mundialmente. O WikiLeaks foi criado, sem fins lucrativos e baseado em alguns dos princípios de informação livre, para divulgar posts de fontes anônimas contendo fotos, vídeos e documentos confidencias vazados de empresas e governos, sobre assuntos sensíveis.
Para garantir que os dados não são alterados, o Wikileaks não se classifica oficialmente como um Wiki, pois somente usuários autorizados podem inserir e editar as informações contidas no site. De acordo com o próprio site, ele foi formado por dissidentes , jornalistas, matemáticos e tecnólogos de diferentes países e seu diretor, o australiano Julian Assange, é atualmente procurado pela Interpol devido às grandes polêmicas mundiais que o site tem gerado.
O Wikileaks foi lançado em 2006 e desde então já publicou milhares de documentos que geraram polêmica e furor no cenário político internacional. Incluindo documentos sobre a Guerra do Afeganistão e a Guerra do Iraque.
E você leitor, o que acha? Seria o Wikileaks o herói do conhecimento e da informação livre ou o vilão que está revelando coisas que realmente não deveríamos e não precisávamos saber?
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